La justicia (cis) no alcanza para las personas trans. El caso de las acciones afirmativas

Abstract

Las acciones afirmativas para acceder a cargos de representación popular que se implementaron en México a partir del 2021, para las poblaciones de las diversidades sexuales, indígenas, afrodescendientes y en condición de discapacidad, se encuentran sobre todo ancladas en marcos epistémicos cissexistas, que narrativamente contribuyen al discurso democrático de la inclusión, pero en su esencia no modifican los marcos de referencia para pensar en la humanidad más allá de una inteligibilidad de género binaria-cis. Los hombres trans son las personas más afectadas, por ejemplo, en caso de vivir violencia política en razón de género, las normatividades bajo las cuales se rige el ámbito electoral para sancionarla no operan para ellos porque contempla solo como sujetos de violencia a las mujeres. Así, el objetivo central de este artículo es discutir los anclajes cissexistas de las acciones afirmativas a partir del caso de la candidatura por acción afirmativa de un hombre trans.

The affirmative actions to access positions of popular representation that were implemented in Mexico starting in 2021, for populations of sexual diversities, indigenous people, people of African descent and people with disabilities, are mainly anchored in cissexist epistemic frameworks, which narratively contribute to the democratic discourse of inclusion, but in their essence they do not modify the frames of reference to think about humanity beyond a cis-binary gender intelligibility. Trans men are the most affected people, for example, if they experience gender-based political violence, the regulations under which the electoral sphere is governed to sanction it, do not operate for them, because it only considers the subjects of violence as subjects of violence. women. Thus, the central objective of this article is to discuss the cissexist anchors of affirmative actions based on the case of the affirmative action candidacy of a trans man.

As ações afirmativas de acesso a cargos de representação popular que foram implementadas no México a partir de 2021, para populações de diversidades sexuais, indígenas, afrodescendentes e pessoas com deficiência, estão ancoradas principalmente em quadros epistémicos cissexistas, que contribuem narrativamente para o processo democrático discurso de inclusão, mas na sua essência não modificam os quadros de referência para pensar a humanidade para além de uma inteligibilidade de género cis-binária. Os homens trans são as pessoas mais afetadas, por exemplo, se vivenciam a violência política de género, a egulamentação sob a qual se rege a esfera eleitoral para sancioná-la, não funciona para eles, porque só considera os sujeitos da violência como sujeitos de violência. violência mulheres. Assim, o objetivo central deste artigo é discutir as âncoras cissexistas das ações afirmativas a partir do caso da candidatura às ações afirmativas de um homem trans.Palavras-chave: Ações afirmativas; homens trans; violência política de género.