Feminismo antigénero, bandera colonial de la derecha: una reflexión desde Argentina

Abstract

El artículo se concentra en caracterizar al feminismo antigénero como parte de los movimientos antigénero que repolitizan de modo neoliberal-conservador los objetivos feministas, a través de la categoría mujer como identidad representativa y sexo, como concepto que la sostiene. En este sentido, una expresión que aglutina las metas es ideología de género. Nos detenemos en especial en ocurrencias argentinas del feminismo antigénero, manifestaciones locales de la Declaración Internacional por los Derechos de las Mujeres, para analizar sus efectos coloniales; en especial, los efectos transexcluyentes. Lo hacemos bajo la consideración de que develar tales efectos, contribuye a resistir la avanzada antigénero en cualquier geopolítica. En este sentido, el trabajo contribuye a hacer visibles los modos en que el antifeminismo se enmascara. Sin embargo, no pretende saldar la disputa por el término, toda vez que es parte del conflicto político actual.

The article focuses on characterizing anti-gender feminism as part of the anti-gender movements that re-politicize feminist objectives in a neoliberal-conservative way, through the category of woman as a representative identity and sex, as the concept that sustains it. In this sense, an expression that agglutinates the goals is gender ideology. We dwell in particular on Argentine occurrences of anti-gender feminism, local manifestations of the International Women’s Declaration International, to analyze its colonial effects, especially its trans exclusionary effects. We do so under the consideration that unveiling such effects contributes to resist the anti-gender advance in any geopolitics. In this sense, the work contributes to make visible the ways in which antifeminism masks itself. However, it does not intend to settle the dispute over the term, since it is part of the current political conflict.

O artigo se concentra em caracterizar o feminismo antigênero como parte dos movimentos antigênero que repolitizam os objetivos feministas de forma neoliberal-conservadora, por meio da categoria da mulher como identidade representativa e do sexo como o conceito que a sustenta. Nesse sentido, um termo abrangente para as metas é ideologia de gênero. Concentramo-nos especialmente nas ocorrências argentinas de feminismo antigênero, manifestações locais da Declaração Internacional das Mulheres, a fim de analisar seus efeitos coloniais, especialmente seus efeitos trans exclusivos. Fazemos isso considerando que a revelação de tais efeitos contribui para resistir ao avanço antigênero em qualquer geopolítica. Nesse sentido, o trabalho contribui para tornar visíveis as formas pelas quais o antifeminismo se mascara. No entanto, ele não tenta resolver a disputa sobre o termo, uma vez que ela faz parte do conflito político atual.