Amortización en plataformas de Streaming: el caso Netflix

Abstract

El presente trabajo analiza el tratamiento contable que Netflix realiza sobre su activo de contenido audiovisual, ya sea bajo el formato de licencia, o contenido original producido por ellos. A partir de ahí discute desde la contabilidad de gestión la validez de los criterios utilizados, sobre todo puntualizando errores en cuanto al concepto de contribución marginal y la variabilidad de los factores, y luego se analiza desde la Teoría General del Costo el factor de contenido audiovisual como un bien de consumo diferido. Se concluye que, a pesar de utilizar normas de contabilidad financiera, los conceptos aplicados por Netflix para la amortización de su contenido son aceptables desde la contabilidad de gestión, y se enmarca teóricamente los mismos dentro de la Teoría General del Costo, específicamente en el análisis de bienes de capital.

This paper analyzes the accounting treatment that Netflix applies to audiovisual content, either under the license format, or original content produced by them. From that, management accounting discusses the validity of the criteria used, especially the concept of marginal contribution and the variability of the factors, and then the audiovisual content as capital good is analyzed from the General Cost Theory. It is concluded that, despite using financial accounting standards, the concepts applied by Netflix for the amortization of its content are acceptable for the management accounting and specifically the General Theory of Cost.

Este trabalho analisa o tratamento contábil que a Netflix realiza sobre seu ativo de conteúdo audiovisual, seja no formato de licença, seja no conteúdo original por ela produzido. A partir daí, discute-se a validade dos critérios utilizados a partir da contabilidade gerencial, principalmente apontando erros quanto ao conceito de contribuição marginal e da variabilidade dos fatores, e então o fator de conteúdo audiovisual é analisado a partir da Teoria Geral dos Custos como um artigo ou serviço de consumo diferido. Conclui-se que, apesar de usar as normas da contabilidade financeira, os conceitos aplicados pela Netflix para amortização do seu conteúdo são aceitáveis na contabilidade gerencial, e se enquadram teoricamente na Teoria Geral do Custo, especificamente na análise de bens de capital.