Brotes nómades - El viaje como modo de vida. Un recorrido por la metodología de una etnografía multisituada

Abstract

Algunos sujetos tienen la posibilidad de elegir el viaje como su modo de vida, se desarraigan de un territorio fijo para desplazarse de forma semi o no estructurada por tiempo indefinido, financiándose mientras viajan y sin otra proyección a futuro más que el de seguir viajando. Su elección es considerada un proyecto de vida individual que integra prácticas, disposiciones, apariencias y discursos específicos. Este artículo presenta la metodología de la tesis “Eligiendo ser nómade en la sociedad contemporánea” (Oyhantcabal, 2016) que busca entender el modo de vida de este tipo de viajeros en base a los elementos subjetivos que configuran sus elecciones, las prácticas y representaciones respecto al espacio y el tiempo, y las vivencias y representaciones del trabajo y la subsistencia. La investigación se realizó a partir de una etnografía multisituada con trabajo de campo con los viajeros en diversos formatos y en múltiples escenarios.

Some subjects have the possibility to choose the trip as their way of life, they are uprooted from a fixed territory to move in a semi or unstructured way for an indefinite time, financing themselves while they travel and with no future projection other than to continue traveling. Their choices are considered as individual lifes project that integrates specific practices, dispositions, appearances and discourses. This article presents the methodology of the thesis "Choosing to be nomad in the contemporary society" (Oyhantcabal, 2016) that seeks to understand the way of life of this type of travellers based on the subjective elements that shape their choices, practices and representations regarding to space and time, and the experiences and representations of work and subsistence. The research was carried out from a multisite ethnography with field work with travellers in different formats and in multiple scenarios.

Alguns sujeitos têm a possibilidade de escolher a viagem como seu modo de vida, eles são desenraizados de um território fixo para se moverem de forma semi ou não estruturada por um tempo indefinido, financiando-se enquanto viajam e sem projeção futura a não ser continuar viajando. Sua escolha é considerada um projeto de vida individual que integra práticas, disposições, aparências e discursos específicos. Este artigo apresenta a metodologia da tese "Escolhendo ser nômade na sociedade contemporânea" (Oyhantcabal, 2016) que busca compreender o modo de vida desse tipo de viajante com base nos elementos subjetivos que moldam suas escolhas, práticas e representações sobre espaço e tempo, e as experiências e representações de trabalho e subsistência. A pesquisa foi realizada a partir de uma etnografia multisituada com trabalho de campo com viajantes em diferentes formatos e em múltiplos cenários.