Salud mental y seguridad de pacientes de acuerdo a Ley 19.529 que plantea la desmanicomialización

Abstract

La salud mental ha sido un tema de discusión en los entornos socioculturales, en el cual las personas con padecimiento psíquico son discriminadas por las características de su enfermedad. Hoy día, se apunta a una postura humanista que caracteriza la Ley de Salud Mental N.° 19.529, en la cual la persona es sujeto de derechos, se reconoce la necesidad de hacer reformas en el campo de la atención de la salud mental y se establecen medidas que van desde el cierre de asilos o manicomios a la creación de dispositivos asistenciales para pasar a un modelo donde se desinstitucionaliza a las personas con afecciones mentales. Sin embargo, es una tarea que requiere inversión por parte del Estado, el hecho de brindar recursos suficientes tanto a quienes sufren psíquicamente y al entorno socio familiar, así como la capacitación para el personal que los asiste. Esta realidad ha permitido reconocer la importancia de otorgar un lugar de residencia asistida a estas personas para evitar verlos convertidos en habitantes de la calle, además, impulsar acciones para hacer seguimiento al tratamiento y lograr un acompañamiento efectivo en su proceso de recuperación. El objetivo central del artículo está dirigido a efectuar un análisis reflexivo sobre la atención de salud mental y seguridad de personas con sufrimiento psíquico, de acuerdo a Ley 19.529 que plantea la desmanicomialización y profundizar en esta realidad sanitaria uruguaya que impacta dentro de los espacios socioculturales.

Mental health has been a topic of discussion in sociocultural settings, in which people with mental illness are discriminated against due to the characteristics of their illness. Today, it points to a humanistic stance that characterizes the Mental Health Law No. 19.529, in which the person is a subject of rights, the need to make reforms in the field of mental health care is recognized and established measures that range from the closure of asylums or asylums to the creation of assistance devices to move to a model where people with mental disorders are deinstitutionalized. However, it is a task that requires investment by the State, the fact of providing sufficient resources both to those who suffer psychically and to the socio-family environment, as well as training for the personnel who assist them. This reality has allowed us to recognize the importance of granting a place of assisted residence to these people to avoid seeing them become street dwellers, in addition, to promote actions to follow up on treatment and achieve effective accompaniment in their recovery process. The central objective of the article is aimed at carrying out a reflective analysis on the mental health care and safety of people with mental suffering, in accordance with Law 19.529 that proposes demanicomialization and to delve into this Uruguayan health reality those impacts within sociocultural spaces.

A saúde mental tem sido tema de discussão em contextos socioculturais, nos quais as pessoas com doença mental são discriminadas pelas características de sua doença. Hoje, aponta-se para uma postura humanística que caracteriza a Lei de Saúde Mental nº 19.529, em que a pessoa é sujeito de direitos, reconhece-se a necessidade de se fazer reformas no campo da atenção à saúde mental e se instituem medidas que vão desde o seu fechamento de asilos ou manicômios à criação de dispositivos assistenciais para a passagem a um modelo onde pessoas com transtornos mentais são desinstitucionalizadas.No entanto, é uma tarefa que exige investimento do Estado, o fato de disponibilizar recursos suficientes tanto para os que sofrem psiquicamente quanto para o meio sociofamiliar, bem como a capacitação do pessoal que os assiste. Essa realidade tem nos permitido reconhecer a importância de conceder um local de residência assistida a essas pessoas para evitar que se tornem moradores de rua, além de promover ações de acompanhamento do tratamento e de um acompanhamento efetivo em seu processo de recuperação. O objetivo central do artigo é realizar uma análise reflexiva sobre a atenção à saúde mental e a segurança das pessoas com sofrimento mental, de acordo com a Lei 19.529 que propõe a desmanicomialização e aprofundar essa realidade de saúde uruguaia que incide nos espaços socioculturais.