Enfermería y diversidad sexual: un enfoque desde la teoría transcultural de Madeleine Leininger

Abstract

El estigma y discriminación por orientación y características sexuales, expresión e identidad de género son determinantes sociales de la salud. La Ley de Salud Mental (N° 19.529/2017) promueve el respeto a la diversidad y llama a no discriminar formulando diagnósticos sobre la orientación sexual e identidad de género. El presente trabajo busca aportar visibilidad a la perspectiva de diversidad sexual desde el punto de vista de enfermería en salud mental. Analiza la teoría de Madeleine Leininger incluyendo la diversidad sexual, reinterpretando el modelo del Sol Naciente desde una perspectiva arcoíris para proporcionar cuidados culturalmente competentes, que según la autora usan conocimientos adquiridos sobre una cultura específica, brindando atención individualizada según las necesidades de cada persona y familia. Leininger permite desglosar las especificidades de la población LGBTIQ+ que aportan nuevas interpretaciones a sus conceptos centrales. Colabora para lograr diagnósticos que no patologizan la pertenencia de una persona a la población LGBTIQ+ u otras características personales no modificables mediante la intervención de enfermería. Esta teoría evidencia que las intervenciones desde la reestructuración de los cuidados culturales sólo pueden brindarlas enfermeras culturalmente competentes en una sociedad y sistema de salud que valora la diversidad y reconoce las necesidades específicas de la población LGBTIQ+.

Stigma and discrimination based on sexual orientation and characteristics, gender expression and identity are social determinants of health. Uruguay’s Mental Health Law (N° 19.529/2017) promotes respect for diversity and calls for non-discrimination when formulating diagnosis regarding sexual orientation and gender identity. This work seeks to give visibility to the perspective of sexual diversity from the point of view of mental health nursing. It analyzes Madeleine Leininger’s theory including sexual diversity, reinterpreting the Rising Sun model from a rainbow perspective to provide culturally competent care, which, according to the author, uses knowledge acquired about a specific culture, providing individualized care according to the needs of each person and family. Leininger allows us to analyze the specificities of the LGBTIQ+ population whilst providing new interpretations to its central concepts. It collaborates to achieve diagnoses that do not pathologize the belonging of a person to the LGBTIQ+ population or other personal characteristics that cannot be modified through nursing intervention. This theory shows that interventions from the restructuring of cultural care can only be provided by culturally competent nurses in a society and health system that values diversity and recognizes the specific needs of the LGBTIQ+ population.

O estigma e a discriminação com base na orientação e características sexuais, expressão e identidade de gênero são determinantes sociais da saúde. A Lei uruguaia de Saúde Mental (N°19.529/2017) promove o respeito à diversidade e a não discriminação por meio de diagnósticos sobre orientação sexual e identidade de gênero. Este trabalho procura dar visibilidade à perspectiva da diversidade sexual do ponto de vista da enfermagem em saúde mental. Analisa a teoria de Madeleine Leininger incluindo a diversidade sexual, reinterpretando o modelo do Sol Nascente na perspectiva do arcoíris para um cuidado culturalmente competente, que segundo a autora utiliza conhecimentos adquiridos sobre uma cultura específica, proporcionando um cuidado individualizado de acordo com as necessidades de cada pessoa e família. Leininger permite quebrar as especificidades da população LGBTIQ+ que fornecem novas interpretações para seus conceitos centrais. Colabora para o alcance de diagnósticos que não patologizem a pertença de uma pessoa à população LGBTIQ+ ou outras características pessoais que não possam ser modificadas por meio da intervenção de enfermagem. Essa teoria mostra que intervenções a partir da reestruturação do cuidado cultural só podem ser realizadas por enfermeiras culturalmente competentes em uma sociedade e sistema de saúde que valorize a diversidade e reconheça as necessidades específicas da população LGBTIQ+.