Violencia obstétrica y acceso a la justicia: análisis desde una perspectiva de género

Abstract

En este artículo nos proponemos analizar el reconocimiento normativo de la violencia obstétrica en el plano internacional y nacional, así como el efectivo acceso a la justicia para las mujeres víctimas de este tipo de violencia en Uruguay. Luego del estudio tres casos en proceso de denuncia o judicialización y de tres sentencias judiciales firmes, concluimos a modo de primera aproximación al tema, que si bien han existido importantes avances en el plano nacional para el reconocimiento normativo de la violencia obstétrica, es necesario introducir la perspectiva de género por parte de quienes reciben y juzgan este tipo de casos en el ámbito administrativo y judicial.

In this article we propose to analyze the normative recognition of obstetric violence at the international and national field, as well as the effective access to justice for women victims of this type of violence in Uruguay. After studying three cases in the process of complaint or prosecution and three final judicial decisions, we conclude as a first approach on the subject, that although there have been important advances at the national level for the normative recognition of obstetric violence, it is necessary to introduce the gender perspective from those who receive and judge this type of cases in the administrative and judicial sphere.

Neste artigo, propomos analisar o reconhecimento normativo da violência obstétrica em nível internacional e nacional, bem como o acesso efetivo à justiça para as mulheres vítimas desse tipo de violência no Uruguai. Depois de estudar três casos em processo de denúncia ou ação judicial e três decisões judiciais finais, concluímos como uma primeira aproximação sobre o assunto, que embora tenha havido avanços importantes a nível nacional para o reconhecimento normativo da violência obstétrica, é necessário introduzir a perspectiva de gênero por parte daqueles que julgam esse tipo de caso na esfera administrativa e judicial.