Prescripción penal y delito permanente

Abstract

Este trabajo pretende analizar el tratamiento que los delitos permanentes tienen en el ámbito de la prescripción penal, debido a que esta clase de ilícitos presentan características especiales en relación con el tiempo y, como la prescripción es precisamente el reconocimiento jurídico de la incidencia de éste en la responsabilidad penal, repercute en la forma de computarla, en la forma en que deben ser abordados los delitos cometidos mientras se ejecuta un ilícito permanente y, finalmente, como un elemento capaz de interrumpir el curso de la prescripción de un delito anterior, en aquellos ordenamientos que reconocen este efecto, como el chileno y el uruguayo. De dicho análisis se demuestra que un modelo basado en consideraciones preventivo especiales halla, también en el tratamiento del delito permanente, razones para ser rechazado.

This paper aims to analyze the treatment that permanent crimes have in the area of criminal statutes of limitation, because this class of crimes have special characteristics in relation to time and, as the criminal statutes of limitation are precisely the legal recognition of the incidence of this in Criminal responsibility has an impact on the way in which it is computed, on the manner in which crimes committed while executing a permanent crime must be analyzed and, finally, as an element able of interrupting the course of the criminal statutes of limitation of a prior crime, in those legal systems that recognize this effect, like the Chilean and the Uruguayan. From this analysis it is shown that a model based on special preventive considerations finds, also in the treatment of permanent crime, reasons to be rejected.

Este artigo tem como objetivo analisar o tratamento que os crimes permanentes têm na área da prescrição criminal, pois essa classe de crimes tem características especiais em relação ao tempo e, como a prescrição é justamente o reconhecimento legal da incidência deste em a responsabilidade penal tem um impacto na forma como é calculada, na maneira como os crimes cometidos durante a execução de um delito permanente devem ser abordados e, finalmente, como um elemento capaz de interromper o curso da prescrição de um crime anterior, naqueles ordenanças que reconhecem esse efeito, como o chileno e o uruguaio. A partir dessa análise, mostrase que um modelo baseado em considerações preventivas especiais encontra, também no tratamento de crimes permanentes, razões para ser rejeitado.