El discurso de la corte interamericana de derechos humanos sobre dignidad de personas privadas de libertad: fuentes, fórmulas usuales y citas

Abstract

En las sentencias sobre personas privadas de libertad, la Corte Interamericana de Derechos Humanos (Corte IDH) alude a la dignidad de los detenidos a partir dela invocación de diversas fuentes, entre las que se destaca su propia jurisprudencia. La primera parte de este artículo identifica tales fuentes. A su vez, el análisis del discurso de la Corte IDH sobre dignidad de las personas privadas de libertad revela que, al citarse a sí misma, repite ciertas fórmulas o estándares. En la segunda parte, se enumeran esas fórmulas, que constituyen los principales criterios hermenéuticos sobre dignidad de detenidos desarrollados por el tribunal interamericano. Finalmente, se analizan ciertas particularidades formales en la cita de tales fuentes y fórmulas, y se destacan algunos errores en los que incurre la Corte IDH

In cases about people under detention, the Inter-American Court invokes different sources, specially its own case law, to refer to prisoners’ dignity. The first part of this paper identifies those sources. Analysis of the Inter-American Court’s speech about dignity also reveals the practice of repeating certain formulas or abstract standards. The second part is consequently focused on enumerating those formulas, which represent the main hermeneutical criteria about prisoners’ dignity in the Inter-American Court. Finally, formal aspects and some mistakes in the citation’s practice are examined.

Nas sentenças sobre pessoas privadas de liberdade, a Corte Interamericana alude à dignidade dos detidos com base na invocação de diversas fontes, entre as quais se destaca sua própria jurisprudência. A primeira parte deste artigo identifica essas fontes. A análise do discurso do Tribunal revela também que, ao citar-se, repete certas fórmulas ou normas. Na segunda parte, são listadas essas fórmulas, cuja relevância reside no fato de constituírem os principais critérios hermenêuticos sobre a dignidade dos detidos desenvolvidos pelo tribunal interamericano. Por fim, são analisadas algumas peculiaridades formais na citação de tais fontes e fórmulas e destacados alguns erros cometidos pelo Tribunal.